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Ano Bissexto e sua origem fascinante: Uma viagem no tempo e no calendário

O que define um ano?

Em um ano bissexto, algo peculiar acontece, e entender a origem desse conceito é fundamental. Antes de tudo, mergulharemos na complexidade do tempo e nos calendários que moldam a nossa contagem anual.

À primeira vista, ao encerrar um ano comum, composto por 365 dias, a Terra ainda não retoma a mesma posição em relação ao Sol. Surpreendentemente, é necessário aguardar aproximadamente cinco horas e quase 49 minutos para que isso ocorra. Mas afinal, o que define um ano? Em um princípio, parece ser o tempo que a Terra leva para completar uma volta ao redor do Sol.

O sol como referência de base do ano bissexto

Em primeiro lugar, para responder a essa aparentemente simples pergunta, é crucial escolher um ponto de referência. Astros distantes, por sua natureza fixa, se tornam excelentes marcadores de posição. Ao utilizar esses pontos, descobrimos que a Terra retorna à mesma posição após 365 dias, seis horas, nove minutos e dez segundos, constituindo o chamado ano sideral.

Entretanto, outra abordagem é referenciar o Sol. Em relação à nossa estrela, a Terra volta ao mesmo ponto após 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 45 segundos, em média, caracterizando o ano trópico. Este último é crucial, servindo de base para o calendário que adotamos: o calendário Gregoriano.

Principalmente, esse calendário inclui anos comuns, de 365 dias, e anos bissextos, de 366 dias. Nota-se que ao final de um ano comum, a Terra ainda não retomou totalmente sua posição em relação ao Sol, demandando mais cinco horas e quase 49 minutos para alcançar a mesma posição relativa.

Qual é a real importância do ano bissexto?

A princípio, ao término de um ano comum, ficamos defasados quase um quarto de dia. Após dois anos comuns, a defasagem se estende para cerca de meio dia. Três anos comuns resultam em um atraso de três quartos de dia, e quatro anos comuns acumulam praticamente um dia completo.

Aqui, surge a importância do ano bissexto. Atualmente, a correção desse descompasso é realizada adicionando um dia ao calendário, tornando o ano bissexto. Isso evita que as estações do ano se desloquem gradualmente ao longo do tempo. Uma decisão ponderada, uma vez que, sem esse ajuste, cada estação iniciaria um dia mais tarde a cada quatro anos comuns consecutivos.

Ano bissexto e o Calendário Gregoriano e Calendário Juliano

No entanto, a frequência dos anos bissextos no calendário Gregoriano não é uniforme. Por exemplo, existem períodos de sete anos comuns consecutivos, como ocorreu entre 1896 e 1904. Essa peculiaridade garante a estabilidade do calendário, evitando correções excessivas.

Por outro lado, antes da adoção do calendário Gregoriano em 1582, o calendário Juliano era predominante no mundo ocidental. No entanto, este último possuía uma abordagem diferente, sempre inserindo um ano bissexto após três anos comuns consecutivos.

Considerações finais

Em conclusão, a complexidade por trás dos calendários revela-se quando comparamos o ano trópico e as estações do ano. O calendário Gregoriano, ao se basear na média da duração do ano trópico, revela uma precisão notável, especialmente quando contrastado com o calendário Juliano.

Portanto, a cada 3.226 anos, o calendário Gregoriano apresenta uma diferença de um dia em relação ao ano trópico, uma melhoria significativa em relação ao desfasamento anual de um dia no calendário Juliano a cada 128 anos.

Fonte: National Geographic.

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