A sociedade atual precisa, sim, de solidariedade e humanidade. É preciso considerar certas premissas quando falamos em humanidade, uma delas é o autoconhecimento. Ele trata das emoções pessoais e de tudo o que envolve as necessidades alheias.
Quando a pessoa reflete suas próprias ações e percebe que tem dificuldades de chegar a um equilíbrio interno, saberá que tem dificuldades em ter empatia também. Pode-se atenuar isso com a educação de si, buscando a aceitação das outras pessoas com solidariedade.
Infelizmente, se educam as crianças para serem melhores umas que as outras. Fato este que aliena a empatia e a solidariedade, na sintonia de competição, de quem tem o melhor brinquedo, melhor material escolar, melhor condição social, etc. Isso vai deixando o afeto e o respeito pelas diferenças do outro para trás.
Nesse aspecto, a imaturidade emocional se fortalece incapacitando as pessoas de ter uma visão de mundo mais ampla. Especialmente, de se colocar no lugar do outro, oportunizando as agressões, luta pelo poder, corrupção, culto exagerado a bens materiais e financeiros, dentre todas as coisas que conduzem à frieza humana.
Viver em sociedade pressupõe respeito a todos com solidariedade e humanidade
A princípio, a importância da igualdade de direitos e deveres conduz as pessoas a um caminho que não preconize o desmantelamento de tais oportunidades, permitindo que se constituam famílias felizes e cidadãos cônscios de suas responsabilidades, baseando-se num padrão mental e emocional estáveis.
A humanidade individual ou coletiva se volta para a solidariedade e tem sucesso quando consegue evitar crimes de qualquer ordem em nome de uma convivência social saudável, reforçando que muitos homicídios, ou quaisquer atos de violação do direito de outem, são fatores do ego de quem comete.
Dessa forma, a empatia e a solidariedade destoam de verdades únicas e inquestionáveis, dando oportunidade de pessoas debaterem sobre ideias sem que nenhuma precise estar em superioridade, sempre existe o respeito pela opinião do outro, por suas vivências, sua história.
Quando este respeito ao outro deixa de existir, ganha destaque o fim da compaixão e da sensibilidade para incluir o outro em debates que dão origem a decisões.
Os excluídos se fecham dentro de seu amargor e revolta, agindo friamente em próximas oportunidades, ou seja, seu sentimento bom foi rejeitado, então não há necessidade de oferecê-lo novamente.
A maldade é sempre contraditória a todo sentimento de solidariedade e humanidade, mas como contornar este sentimento?
Outra ponte que liga sentimentos ruins ao sentimento de humanidade é a violência e a intolerância. Já que não observam a existência do outro, como chegou até ali, que vivências tem no passado, que construção do indivíduo se mostra nesse ser.
O fato de não se por no lugar do outro é que faz surgir as discussões desrespeitosas em redes sociais. Elas podem acabar para sempre com amizades de uma vida toda.
Nascem ali os crimes de ódio, preconceitos de todos os tipos. Inicia-se maldizendo qualquer pequeno fato como se fosse um imenso canal de mudança para a sociedade. Como, por exemplo, a roupa deste ou aquele ator famoso.
Nossa empatia tem a tendência de abraçar o que é parecido conosco, diminuindo a dor dos desconhecidos, gerando atrito entre quem deve receber a solidariedade e quem não merece ou precisa.
No entanto, o sentimento de humanidade pode e deve ser estimulado como uma tarefa diária de autoconhecimento. Deve levar à compreensão do sentimento do outro, e havendo uma comparação consigo próprio, entender o que e por que pensa sobre tal sentimento ou ação.
O cérebro é um órgão que aceita como verdadeiras as sugestões a que lhe submetemos, tornando a tolerância e a capacidade de conviver harmoniosamente com o outro. São grandes as chances de que se tornem rotina e sejam aceitas como a melhor forma de progredir enquanto sociedade, enquanto ser social.
É importante que as crianças aprendam desde cedo a solidariedade e humanidade
Existem muitos projetos humanitários que proporcionam às crianças nas escolas, para conviverem com realidades diferentes das suas. Assim, conseguem fazer o exercício de se colocar no lugar do outro.
É muito comum que comecem a perceber por si próprios, peculiaridades que já foram explicadas anteriormente. Imaginam a realidade do outro, o quanto é mais fácil ou difícil que a sua, criam laços emocionais.
Estudiosos veem nos projetos de voluntariado um largo caminho para a disseminação da empatia, da solidariedade e do amor genuíno.
Muitas ONGs promovem impacto social ao oferecer a chance de pessoas comuns ajudarem pessoas necessitadas de qualquer forma de apoio físico, material ou emocional. Muitos voluntários começam a perceber os problemas alheios como seus, pois podem ajudar a resolver.
Um dos resultados positivos destas experiências é a redução drástica da agressividade, crescimento da inteligência emocional. Isso ocorre justamente por conseguir entender o que o outro sente ao sofrer bullying ou qualquer tipo de discriminação, ou preconceito.
A mente precisa estar preparada para receber essa nova informação, construir conexões e superar preconceitos íntimos que ficam escondidos. É preciso desafiar as próprias formas deturpadas de ver o outro, de estereotipar pessoas.
Quase sempre isso faz com que a pessoa veja seu erro e deixe de repassar seu conteúdo interno.
As pessoas precisam ter mais solidariedade e humanidade em todos os lugares
O sentimento de humanidade não se dá muito bem com a cobrança por velocidade, pois os detalhes passam despercebidos, como, por exemplo, uma cobrança no ambiente de trabalho.
Quando uma tarefa deve terminar até certo horário, o ser humano que está realizando o trabalho não tem seu esgotamento considerado, ninguém viu que o cansaço tira a qualidade das ações, mas isso passa a não ter importância, é só hoje, é só agora.
Por outro lado, se a empatia e a solidariedade estão presentes nesse ambiente, ele se torna mais produtivo, pois todos compartilham e ajudam, gerando maior eficiência racional e proposital.
É possível desenvolver o sentimento de humanidade, empatia e solidariedade. Basta que se veja o outro como ele é, sem julgamentos, falar com pessoas diferentes, ouvi-las de verdade, compartilhar ideias, sugerir melhorias por meio de uma visão diferente do assunto abordado.
Perguntar-se como pode auxiliar as pessoas do próprio convívio como filhos, marido e esposa, pais, irmãos e também desconhecidos, praticar o ato de ouvir.
Todos os dias existem infinitas oportunidades de oferecer ações mais humanizadas, e isso acontece na própria rotina, nas sensações diferentes.
Oportunidades de expressar a solidariedade e humanidade
Uma vez que se entre em sintonia com a solidariedade, se materializam situações que precisam de nossa ação solidária, porque é uma energia que se expande e atinge quem está na mesma frequência vibracional.
O mundo está doente e necessita pessoas mais humanas, que saibam ser a mão estendida, um guia no escuro. As pessoas solidárias se permitem compreender e atingir o outro em sua melhor versão, e um universo se abre de expectativas e novas realidades a partir do bem.
A melhor maneira de atingir a sociedade numa corrente de generosidade e afetividade é espalhar o máximo possível a calma e a cooperação.
Ensinar as crianças que a beleza está na compaixão pelo próximo, pelos animais e por toda forma de vida, preservação do ambiente, uso racional de energia e água, não desperdício de alimentos e gratidão absoluta pela vida.
Considerações finais
A solidariedade e a humanidade são pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e harmônica. Em um mundo frequentemente marcado por divisões e desigualdades, cultivar esses valores é essencial para promover o entendimento e a cooperação entre os indivíduos.
A solidariedade nos permite olhar além de nossas próprias necessidades e reconhecer o sofrimento do outro, incentivando ações que busquem não apenas o bem-estar pessoal, mas o coletivo.
Quando nos unimos em prol de causas comuns, criamos um ambiente propício à empatia e ao respeito mútuo. A prática da solidariedade pode se manifestar de diversas formas, desde pequenos gestos do dia a dia até grandes mobilizações sociais.
Essa cultura de apoio e colaboração não só fortalece os laços comunitários, mas também nos torna mais resilientes diante dos desafios que enfrentamos.
Além disso, a promoção da humanidade em nossas interações diárias nos ajuda a desenvolver uma visão mais ampla da vida. Ao reconhecermos a dignidade de cada ser humano, independente de suas circunstâncias, contribuímos para a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa.
O impacto positivo dessa mudança de mentalidade pode ser profundo, levando a transformações significativas em áreas como educação, saúde e direitos humanos.
Em suma, investir na solidariedade e na humanidade não é apenas um ato de bondade; é um passo decisivo rumo a um futuro mais esperançoso e sustentável. Ao abraçarmos esses valores, estamos, de fato, moldando um mundo melhor para as próximas gerações.
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